quinta-feira, 14 de abril de 2011

The last breath

É tão estranha a sensação que se tem, quando se chega ao final de tudo...


É difícil entender todas as dores, conhecer todas as curas, apesar de não conseguir cicatrizar algumas feridas...
O começo é sempre igual, mudam-se os meios e mesmo assim sempre termina do mesmo jeito...


O mundo gira, o tempo passa, as pessoas mudam, ou tentam mudar até que chega a morte e com ela o fim de tudo, o mundo continua girando, o tempo ainda passa, mas para quem morre nada disso tem mais importância, o breve sussurro que um dia chamou de vida encontrou seu fim...


Bens  patrimoniais, relações profissionais, agora nem se sabe muito bem para que serviram, e o discurso decorado em que se sentia orgulho do passado, um passado que será esquecido, e agora já não tem nenhum valor, preso eternamente na memória de alguem que já não vive...


E mesmo assim as pessoas... ocupadas demais, apressadas em suas vidinhas, preocupadas com um futuro que talvez nunca chegue, preocupadas demais para viver...


É estranho perceber no fim de tudo, que o que mais dói na vida é ser esquecido por todos aqueles que um dia gostaram de você...


... E só no final de tudo, entender que a culpa é sua... sempre foi sua...


Jhony inexplicável (Johnathan Alves)

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